You are using an outdated browser. For a faster, safer browsing experience, upgrade for free today.

Carregando...

Guia de Familiar de pessoas com TPB

Do Dr. John G. Gunderson e Dra. Cynthia Berkowitz

Objetivos: Vá devagar!

Lembre-se que a mudança é difícil de alcançar e trás muitos medos. Seja cauteloso ao afirmar que um grande progresso foi feito ou dar dizer “Você consegue!”. O progresso evoca o medo do abandono.

Diminua suas expectativas. Estabeleça metas realistas que sejam atingíveis. Resolva grandes problemas em pequenos passos. Trabalhe em uma coisa de cada vez. Objetivos grandes de longo prazo desanimam e levam ao fracasso.

Ambiente Familiar

Mantenha as coisas calmas e “numa boa”. Críticas são normais. Abaixe o tom. A discordância é normal. Abaixe o tom também.

Mantenha as rotinas familiares tanto quanto possível. Fique em contato com a família e amigos. Há mais na vida do que problemas, então não abra mão dos bons momentos.

Encontre tempo para conversar. Bate-papos sobre assuntos leves ou neutros são úteis.

Programe horários para isso, se necessário.

Ao gerenciar crises, preste atenção mas mantenha a calma

Não fique na defensiva diante de acusações e críticas. Por mais injustas que sejam, fale pouco e não brigue. Permita-se ser ferido. Admita o que for verdade nas críticas.

Atos autodestrutivos ou ameaças requerem atenção. Não ignore. Não entre em pânico. É bom saber. Não guarde segredos sobre isso. Fale sobre isso abertamente com seu familiar e certifique-se de que os profissionais saibam.

Ouça. As pessoas precisam ser ouvidas quanto aos seus sentimentos negativos. Não diga: “Não é assim”. Não tente fazer com que os sentimentos desapareçam. Usar palavras para expressar medo, solidão, inadequação, raiva ou necessidades é bom. É melhor usar palavras do que agir sob esses sentimentos.

Ao lidar com problemas, colabore e seja consistente

Ao lidar com os problemas de um familiar, SEMPRE: envolva-o na identificação do que precisa ser feito; pergunte se ele pode fazer o que é necessário e pergunte se ele quer que você o ajude.

Os membros da família precisam agir em conjunto. As inconsistências dos pais alimentam graves conflitos familiares. Desenvolva estratégias que todos possam seguir.

Se você tiver dúvidas sobre medicamentos ou intervenções do terapeuta, certifique-se de que seu familiar e seu terapeuta/médico/equipe de tratamento saibam. Se você tem responsabilidade financeira, tem o direito de dividir suas preocupações com o terapeuta ou o médico.

Ao definir de limites, seja direto mas cuidadoso

Estabeleça limites baseados nos limites de sua tolerância. Declare suas expectativas em linguagem clara e simples. Todos precisam saber o que se espera deles.

Não proteja os membros da família das consequências naturais de suas ações. Permita que eles aprendam sobre a realidade. Esbarrar em algumas paredes geralmente é necessário.

Não tolere tratamentos abusivos como birra, ameaça, agressão. Afaste-se e volte para discutir o assunto mais tarde.

Seja cauteloso ao usar ameaças e ultimatos. Eles são um último recurso. Não use ameaças e ultimatos como meio de convencer os outros a mudar. Utilize-os apenas quando você pode e vai cumpri-los. Deixe que outras pessoas – incluindo profissionais – o ajudem a decidir quando dá-los.

O texto acima é uma versão resumida do Guia de Família do Instituto McLean, escrito pelo Dr. John Gunderson e Dra. Cynthia Berkowitz. Para informações mais detalhadas, disponibilizamos o texto completo em português para download abaixo no final desta página:

Fonte: Gunderson, J. G., & Berkowitz, C. (2006). Family guidelines. NEABPD.

Guia de Família

Link para baixar PDF

Link Livro: Como lidar com o transtorno de personalidade limítrofe - Borderline

Link para o livro